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Quinta-feira, 23/06/2016 em Geral

A COLUNA DO IDOSO

A COLUNA DO IDOSO

Foto: Tratamento com idoso

O século 21 trouxe aos ortopedistas do mundo inteiro um desafio novo no que se refere ao envelhecimento da população. As modalidades de tratamento mais avançadas e a facilidade de informação sobre os cuidados com a saúde, são fatores importantes para que a expectativa de vida das pessoas aumente cada vez mais. Aliado a isso, a redução do número de óbitos e da taxa de natalidade por ano, fazem com que a população de idosos seja crescente e provavelmente irreversível. Em estatísticas da Europa, a proporção de indivíduos com mais de 65 anos em 1950 era de 10,8%, passando para 19,1% em 1995. Com a mudança de comportamento deste século, a projeção para 2025 é de 30% para esta mesma faixa etária.

 

Este fato traz para a medicina novos desafios em várias questões, do ponto de vista científico, social e econômico. Nos estados unidos, 80% das pessoas acima dos 65 anos têm uma doença crônica e 50% têm duas, com uma incidência de doenças articulares de 59%. O aumento desta população traz importante impacto no custo do sistema de saúde como um todo, além dos desafios no diagnóstico e tratamento destas doenças.

 

Cada vez mais se apresentam nos consultórios, pessoas acima dos 70 anos com queixas de dor nas articulações, devidos ao desgaste natural que acontece e que leva estas pessoas a uma perda da qualidade de vida, apesar de terem uma boa saúde no geral. De modo especial na coluna vertebral, doenças como osteoporose, artrose, dores ciáticas, tumores, são cada vez mais comuns no dia a dia dos especialistas do mundo inteiro, em pessoas cada vez mais idosas.

 

O desafio está em encontrar a melhor decisão sobre o que fazer para tratar essas pessoas, com o menor risco possível, levando em consideração as doenças concomitantes e as tecnologias disponíveis para o tratamento.

 

A melhor solução ainda está na abordagem multidisciplinar, envolvendo diferentes profissionais de cada área, traçando estratégias diferentes para cada paciente e alinhando as expectativas da família com aquilo que os tratamentos atuais podem ou não oferecer. Isso é especialmente importante para que não se crie esperanças impossíveis, com promessas que não podem ser cumpridas, nem se fique limitado ou aquém do que se pode oferecer.

 

Certamente a interação entre um especialista experiente, o paciente e sua família, são a chave para se buscar a melhor solução.

 

Dr. José Alexandre Cunha Baptista

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